quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cura: Penosa, mas possível



E numa discussão entre glóbulos brancos, quimioterapia e determinação, lágrimas e sorrisos, a cura, finalmente, tornou-se possível.

Lágrimas já foram derramadas, dores já foram sentidas, orações foram realizadas e uma batalha interminável contra o tempo para se chegar à vitória. No dia 21 de janeiro de 2011 a grande comemoração. Mais do que merecida. Andressa, 6anos, está curada. Um milagre? O desafio foi cumprido.

As linfocíticas se transformaram em bolhas de sabão. Disciplina, fé e força de vontade tornaram-se as palavras de ordem. A pequena, que se tornou grande, transformou-se em uma borboleta linda, ainda mais forte e com asas capazes de realizar grandes vôos.



Leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Inicia-se na medula óssea e se espalha para outras partes do corpo. Por haver vários sub-tipos de leucócitos, consequentemente há diferentes tipos de leucemia. Divide-se em dois principais grupos de células brancas: as leucemias linfocíticas ou leucemias mielóides. Além disso, pode se apresentar de duas formas, a forma aguda ou a forma crônica. Isso depende da velocidade com que aparecem os sintomas e como ela evolui. Na forma aguda, as células são imaturas e não funcionam como deveriam, além de se reproduzirem muito rápido. Na forma crônica, as células são mais maduras e podem manter algumas das suas funções normais. O número de células malignas, neste último caso, aumenta vagarosamente. Este tipo de câncer é o câncer mais comum nas crianças, mas pode acometer adultos e velhos, também. Nos jovens, a forma mais comum é a leucemia linfocítica aguda, e nos adultos, a leucemia mielóide aguda seguida da leucemia linfocítica crônica.

Fonte: ABC Saúde

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